Entoada Nordestina de São Caetano atrai mais de 50 mil pessoas e arrecada 4 toneladas de doações para o Rio Grande do Sul

Consolidada como a maior festa pública do Estado de São Paulo dedicada a homenagear o povo e a cultura do Nordeste, a 13ª Entoada Nordestina de São Caetano do Sul encerrou-se domingo (26/5) com a marca da solidariedade brasileira: foram mais de quatro toneladas de alimentos arrecadadas para as vítimas das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul.

O início, na sexta-feira, foi com Elba Ramalho, mostrando com sua voz e energia o porquê continua lotando plateias depois de 40 anos de carreira. “É uma honra estar novamente em São Caetano do Sul para uma apresentação bem nordestina, bem brasileira”, afirmou a estrela. No sábado, foi a vez de Frank Aguiar encantar as famílias. “São Caetano é uma cidade muito querida. É sempre uma alegria imensa voltar a tocar para este público, ainda mais numa festa maravilhosa, voltada para a cultura e o povo nordestino”, disse o cantor.

No domingo, quem brilhou sobre o palco foi a banda de forró Falamansa. Em nome do grupo, o vocalista Tato agradeceu o prefeito Auricchio pela oportunidade: “O evento já é tradicional e a gente teve a honra de acompanhar esse crescimento nos últimos anos”, destacou.

O show do Falamansa atraiu fãs de São Caetano e de toda a Região Metropolitana. Foi o caso de Samara Rocha, moradora de São Paulo. “Sou fã do Falamansa há 27 anos”, exagerou a jovem de 27 anos de idade. De que música ela gosta mais? “Todas!” respondeu, sem hesitar.

Mas antes de começar o show mais aguardado da noite, Samara já se divertia com a apresentação impecável de Tata Alves e Rodrigo Régis, que fez questão de elogiar o espaço dado pela Prefeitura de São Caetano aos artistas da região. A dupla levantou o público com uma seleção de músicas tradicionais e composições autorais.

Na plateia, Vera Lúcia da Silva, moradora de São Caetano, e Raimundo Viana, de São Bernardo, davam um show de dança. “Eu venho todos os anos”, comentou Vera. Raimundo, morador do Estado de São Paulo há 30 anos, aproveitava para matar a saudade de Sergipe, seu estado de origem, dançando forró. O frio não espantou. “No friozinho é ainda melhor”, disse.

Chuva também não foi impedimento para os visitantes aproveitarem as delícias da variada gastronomia nordestina, oferecidas em 33 barracas espalhadas pelo parque, graças à Praça de Alimentação com mesas e cadeiras cobertas.

E no próximo fim de semana tem mais. Auricchio e o secretário de Cultura, Erike Busoni, anunciaram para os dias 1 e 2 de junho o Esquenta São João, também no Espaço Verde Chico Mendes.

Texto: Suzel Tunes | Fotos: Letícia Teixeira / PMSCS

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